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domingo, 1 de maio de 2016

Às vezes apetece-me chorar pela vida que tenho e ela não é tão má assim. Aliás, não é má. Não é mesmo.
Às vezes apetece-se chorar pelas escolhas que faço e elas não são tão más assim. Aliás, não são más. Não são mesmo.
Consequências da vida que tenho é estar o sol lá fora e só me apetecer chorar. É estar cansada, esgotada e não conseguir entender o que professor pretende da merda deste trabalho.
Consequências da vida que tenho é estar tão esgotada que não controlo o vazio que este vazio que me faz sentir. É ver fotos e querer estar noutro lugar. É sentir falta de tudo, agora, quando já não existe há tanto tempo. É estar cansada. É só me apetecer chorar. É pedir com muita fé que se não for para ser que, pelo menos, não fique mais difícil para mim.
Mas sempre que sinto este vazio, sempre que sinto a rejeição, sempre que o amor amigo não chega eu só quero ser melhor. Eu só quero fazer mais e melhor. Parece que tu, reles vazio, dás-me vontade de fazer coisas bonitas e depois a minha vida fica assim.
C.

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